domingo, 12 de maio de 2013

Capítulo 25 - I Don't Wanna Give Up

POV CAROL

Acordei, olhei para o lado e vi que as meninas ainda dormiam. Cacau estava toda encolhida na cama, abraçada com o travesseiro. Sofi estava numa posição indescritível, prefiro não tentar explicar. Me levantei e fui tomar um banho bem demorado, já que as meninas ainda dormiam e ninguém ia bater na porta mandando eu sair. Eu não consigo parar de pensar no que aconteceu. Eu tento fingir que tá tudo bem, tento dar uma de que não ligo, mas foi horrível.
Eu me apaixonei pelo Harry de verdade e nunca passou pela minha cabeça que ele pudesse fazer isso comigo. Por que fui me apaixonar por aquele idiota? Meus olhos começaram a arder e quando eu estava quase chorando, meu celular começou a vibrar. Terminei meu banho, peguei meu celular e era uma mensagem do Harry. Mais uma mensagem dele. Ele deve ter me mandado umas 40 mensagens e me ligado umas 70 vezes desde que tudo aconteceu. Eu não atendo as ligações, não retorno as mensagens, não faço nada. Só ignoro. E isso tá me matando.
Troquei de roupa e saí do banheiro, as meninas ainda estavam dormindo. Me sentei no sofá e liguei a tv, passei os canais e deixei em um desenho. Tentei assistir, mas não conseguia, toda hora olhava para o celular que vibrava praticamente sem parar. Comecei a olhar as mensagens do Harry: "Por favor, vamos conversar.", "Deixa eu te explicar o que foi tudo aquilo.", "Amor, não faz isso. Vamos resolver isso.", "Eu te amo.", "Me liga, por favor.", "Não é o que parece, vocês não sabem o resto da história.", e várias outras coisas do tipo. Eu ia descendo, descendo, descendo e as mensagens pareciam não acabar.
- O que está fazendo? - Sofi falou, entrando na sala de pijamas e se sentando do meu lado.
- O Harry não para de me mandar mensagens e de me ligar. - Respondi, deitando a cabeça no ombro dela e entregando meu celular pra ela.
- Nossa, ele deve ter mandado mensagens a noite toda. - Ela falou, passando o olho por aquele monte de mensagens.
- É, eu sei. Nem consegui dormir direito, toda hora eu olhava para o celular. - Falei.

O celular começou a vibrar de novo, e obviamente era o Harry.
- Talvez você deva atender... - Sofi falou, me entregando o celular
- OI? COMO ASSIM SOFI? Depois de tudo o que ele fez? - Respondi sem acreditar que ela tinha sugerido aquilo.
- Pelo menos assim ele para de ligar. - Ela respondeu. É, até que faz sentido. Pensei um pouco e resolvi atender.

Ligação ON

- Oi? - Falei.
- Ca-Carol? - Harry gaguejou.
- E quem mais seria? - Respondi seca.
- Eu preciso muito conversar com você, por favor. - Harry falou.
- Não temos nada pra conversar, Styles. - Falei.
- Claro que temos, amor, por favor. - Harry insistiu. "Amor" Pfff. - Deixa eu conversar com você. Deixa eu te explicar o que houve. É sério, não é nada disso. Eu te amo. - Ele falou.
- Harry, para. - Falei baixo. Eu estava prestes a chorar, mas eu precisava parecer forte, como se eu não me importasse com aquilo. Claro que eu queria correr pra ele e ficar tudo bem, mas não é assim. Eu e as meninas fomos usadas!
- Carolina, por favor. - Harry falou. - Por favor. Deixa eu te explicar o que aconteceu. - Ele disse entre soluços. Nossa, por essa eu não esperava. Não sei mais o que faço. - Por favor amor, vamos conversar.
- Harry, eu não quero. Não agora. - Falei e desliguei o telefone.

Ligação OFF

Assim que desliguei o telefone, as lágrimas começaram a rolar pelas minhas bochechas. Sofi me abraçou e eu fiquei chorando no ombro dela por bastante tempo.
- Calma, calma. - Sofi falou, levantando meu rosto. - O que ele falou? - Ela começou a enxugar minhas lágrimas.
- Ele quer conversar comigo, Sofi. Ele disse que quer se explicar, mas eu não sei se eu quero ouvir. Se isso tudo for realmente verdade, ele pode me enganar de novo, não quero sofrer outra vez. - Respondi. Cacau entrou na sala.
- O que aconteceu? - Ela perguntou.
- Harry acabou de ligar. - Sofi falou.
- E você atendeu ele?! - Cacau perguntou, querendo me bater, com certeza.
- Ele tá me ligando desde ontem, não aguentei mais. - Expliquei. Ficamos todas em silêncio, só pensando em tudo o que tá acontecendo. 3 meses acreditando em mentiras, como eles puderam fazer isso com nós três?

POV Harry

- Liiiiiiiiiiiiiiiam! - Gritei saindo do meu quarto e indo em direção ao quarto do Liam. Acabei de sair do telefone com a Carol, ela finalmente me atendeu.
- Oi? - Liam falou, saindo do quarto e dando de cara comigo. - Nossa, cara. Você tá péssimo. - Ele falou, me olhando. É, eu devia estar todo descabelado e com a cara amassada.
- Não consegui dormir, virei a noite tentando falar com a Carol. - Expliquei. Eu não dormi nada, fiquei tentando falar com ela a madrugada inteira. Mandei mensagens, liguei pra ela, pensei em ir até lá, mas Zayn me contou o que houve com a Cacau, então achei melhor não.
- Cara, para de se torturar. Deixa ela se acalmar, depois vocês conversam. - Liam tentou ajudar. Tentou.
- Depois quando, Liam? Quando ela estiver no Brasil? Eu não tenho tempo pra esperar ela se acalmar, cara, eu tenho que falar com ela o mais rápido possível. - Falei.
- E o que tá pensando em fazer? - Ele perguntou.
- É por isso que eu tava te procurando, eu preciso da sua ajuda. - Respondi.
- Ahhhh não, não começa Harry. Não quero ficar no meio disso! - Liam falou.
- Qual é, cara! Eu preciso MUITO que você me ajude. Será que você não entende? Daqui a 3 dias ela tá indo pro Brasil, eu vou perder ela, Liam. Eu tenho que fazer alguma coisa, não posso deixar ela simplesmente ir embora! Eu amo ela! Me ajuda, cara, por favor. - Insisti.
- Ah tá bom, eu te ajudo. - Liam bufou e eu sorri. - O que eu tenho que fazer?
- Liga pra ela e fala que vocês precisam se encontrar agora mesmo, que é muito importante. - Falei.
- Só isso? E o que eu tenho que falar de tão importante pra ela? - Liam perguntou.
- Nada. - Dei de ombros.
- Como assim? - Liam fez cara de desentendido e eu rolei os olhos.
- Cara, é só uma desculpa. Você fala que vai pegar ela no Hotel, mas eu vou estar lá esperando ela sair do quarto, aí eu posso conversar com ela. - Expliquei.
- E por que você acha que isso vai funcionar? - Ele perguntou. Obrigado pelo incentivo, Liam.
- Você não tá entendendo. Isso precisa funcionar! Eu não tenho tempo, e ela não quer conversar comigo. Liga pra ela, por favor. - Pedi.
- Tudo bem, se você quer tanto assim. - Liam tirou o celular do bolso e ligou para o celular da Carol. Assim que começou a chamar, ele colocou no viva-voz.

Ligação ON

- Alô? - Carol falou.
- Oi Carolzinha! - Liam respondeu.
- Ei Liam! Como você tá? - Ela perguntou, parecia bem.
- Eu tô bem, e você?
- Tô indo né... - É, só parecia bem.
- Erm... Então, Carol. Eu... - Liam olhou pra mim e parecia indeciso. Fiz cara de desespero e ele rolou os olhos. - É... eu preciso conversar com você.
- Pode falar. - Carol respondeu.
- Não... Não pode ser por telefone, preciso te ver. - Liam falou.
- Ah, tudo bem. Quando? - Carol perguntou. ISSO! DEU CERTO!
- A-Agora. - Liam gaguejou.
- Agora? - Carol perguntou.
- É, agora. Vou passar aí pra te buscar em 1 hora, ok? - Liam falou.
- Tá, vou me arrumar então. - Carol respondeu.
- Ok, até daqui a pouco.
- Até. 

Ligação OFF

- Pronto, tá feliz? - Liam perguntou.
- Cara, valeu mesmo. Obrigado. - Agradeci.
- Não, quê isso. Agora vai se arrumar, porque desse jeito ela não vai querer nem chegar perto de você. - Liam falou. E ele tem razão, eu estava um lixo.

Corri para o quarto, peguei minha toalha e fui tomar um banho. Quando terminei, troquei de roupa e arrumei meu cabelo. Não demorei muito pra ficar pronto, mas nós tínhamos que esperar a hora da Carol ficar pronta. Assim que 1 hora se passou desde que Liam conversou com ela, saímos de casa e fomos ao Hotel no carro do Liam.
- Ei, cuidado com o que vai falar, ok? - Liam falou.
- O que quer dizer? - Perguntei.
- Quero dizer que é pra você ter cuidado. Eu sei que o que você sente por ela é verdadeiro, mas vai ser difícil colocar isso na cabeça dela de novo. Ela tá pensando que você enganou ela. Você tem que mostrar que ama ela de verdade, mas você vai precisar de paciência. Fique o mais calmo possível, não entre numa briga com ela, isso só vai piorar as coisas. - Liam disse.
- Nossa, o que aconteceu com você Liam? - Brinquei. - Me dando conselhos amorosos? Isso é novidade!
- Ei, você precisa de ajuda, não é? - Ele respondeu sorrindo.
- É, obrigado por me ajudar, cara. Vou fazer tudo certo. - Falei com a mão no ombro dele.
- Então vai lá, vou mandar uma mensagem pra ela falando que eu já tô aqui embaixo esperando. - Liam disse, tirando o celular do bolso.

Desci do carro e entrei no Hotel. Entrei no elevador e cheguei no andar do quarto das meninas. Me encostei na parede, uns 2 quartos antes do delas e fiquei esperando. Ouvi as chaves batendo, depois a fechadura se abriu e a Carol saiu. Ela não me viu, se virou e trancou a porta. Assim que guardou as chaves na bolsa, começou a caminhar e o olhar dela se encontrou com o meu. Ela parou no meio do corredor e ficou me olhando boquiaberta. Caminhei até ela, fiquei um pouco distante pra evitar que ela fugisse de mim.
- Oi... - Eu falei.

POV CAROL

Recebi uma mensagem do Liam falando que ele já estava em frente ao Hotel. Avisei para as meninas que eu estava saindo com o Liam, peguei minha bolsa e as chaves. Abri a porta, saí e me virei para trancar. Coloquei as chaves na bolsa e assim que comecei a caminhar no corredor, dei de cara com o Harry. Ai. Meu. Deus. O que esse menino tá fazendo aqui? Fiquei parada no corredor de boca aberta, sem saber o que fazer ou falar. Ele caminhou até mim, mas ficou um pouco distante.
- Oi. - Ele falou.
- Harry, eu não posso conversar com você agora. Desculpa, eu tô indo falar com o Liam. Preciso ir. - Falei, me desviei dele e comecei a andar. Harry segurou o meu braço e me virou de frente para ele.
- O Liam só me ajudou, eu que pedi pra ele te ligar. Eu só precisava dar um jeito de você sair desse quarto e me escutar. Tenho certeza que se eu batesse na porta, você não iria querer me escutar. - Harry falou. É verdade, eu ia bater a porta na cara dele.
- Nossa, não acredito que o Liam fez isso. - Falei, cruzando os braços.
- Não o culpe, eu praticamente o obriguei a fazer isso por mim. - Harry falou.
- Hm, eu já tô aqui mesmo né. Então fala o que quer. - Falei, seca.
- Podemos ir pra algum lugar? É tanta coisa pra te explicar. - Harry pediu.
- Acho melhor não. E se eu deixar você entrar no quarto, as meninas te expulsam. - Respondi.
- Ok, então conversamos aqui mesmo? - Harry perguntou.
- Sim, Harry. Vamos conversar aqui, nesse corredor. - Falei.
- Tudo bem então. - Harry se sentou no chão e ficou me olhando, esperando eu fazer o mesmo. Bufei e me sentei do lado dele, um pouco longe.
- Pode falar.
- Carol, você entendeu tudo errado... - Harry começou.
- Não, eu não entendi nada errado, Harry. Você estava me enganando esse tempo todo, me fez de trouxa. - Falei.
- Deixa eu terminar? Por favor. - Harry pediu. Não respondi, então ele continuou. - A primeira vez que eu te beijei, eu não sabia dessa história. Eu fui te conhecendo melhor, fui me apaixonando. É sério, eu nunca menti pra você. Quando nosso empresário falou do marketing, eu já estava completamente louco por você. Eu já planejava te pedir em namoro, eu tinha tudo pronto. Em momento algum você foi usada, eu te juro isso. Eu te amo, nunca faria isso com você. Eu não te contei nada porque não era necessário, você não foi usada. Foi tudo verdadeiro, desde o dia que eu derrubei chá gelado em você até agora, que eu tô aqui implorando pra você acreditar em mim. - Harry dizia, com um olhar preocupado. Eu acredito nele, sinceramente, eu acredito. Eu queria abraçar e beijar ele agora, eu queria. Mas eu não sei se isso é o certo a fazer. Em três dias nós vamos voltar para o Brasil, como eu e ele vamos ficar?
- Harry, eu... - Comecei.
- Fala, amor. - Harry passou a mão pelos meus cabelos e colocou uma mecha atrás da minha orelha.
- Eu preciso de um tempo. - Falei. Na mesma hora a mão do Harry saiu do meu cabelo lentamente, ele parecia confuso, não esperava por aquilo.
- Quê? - Ele me perguntou.
- É, eu vou voltar para o Brasil em três dias, não tem como eu pensar tão rápido e decidir como nós vamos ficar. Precisamos dar um tempo. - Expliquei. Harry tentava falar algo, mas nenhum som saía da boca dele. Quando parecia que ele finalmente ia falar alguma coisa, o celular dele tocou.
- É o Zayn. - Ele falou, atendendo a ligação.

Ligação ON

- Alô? - Harry disse.
- Harry, aonde você tá?! - Zayn gritou de volta.
- É... - Harry olhou pra mim com os olhos arregalados. Ele ficou em dúvida se falava que estava comigo ou se inventava qualquer coisa.
- Eu sei que você tá com a Carol, o Liam me contou. Deixa eu falar com ela, por favor. - Quando eu ouvi essa parte, balancei a cabeça de um lado para o outro em sinal de não para o Harry. Eu não queria conversar com o Zayn. Eu não quero conversar com nenhum desses meninos, nem com o Harry eu queria!
- Tá, espera aí. - Harry falou e eu revirei os olhos. Ele estendeu o celular pra mim.
- Oi? - Falei.
- Carol, eu preciso conversar com você.
- Zayn, não temos nada pra conversar.
- Por favor, sério. Eu preciso mesmo, você não tem ideia do quanto eu preciso. - Zayn parecia desesperado.
- Não acredito que eu tô mesmo conversando com vocês... Onde você tá? - Perguntei.
- Em casa, vem pra cá. - Zayn me respondeu.
- Tá, daqui a pouco eu chego aí.

Ligação OFF

- Zayn disse que precisa falar comigo, então vou lá ver o que ele quer. - Falei, entregando o celular pro Harry e me levantando.
- Ele tá muito mal. Não conversa com ninguém, mas todos nós sabemos que é por causa da Cacau. - Harry falou.
- Claro... - Falei. - Mas então, preciso ir né.
- Posso ir junto? - Harry perguntou.
- Tudo bem... - Respondi. - Ah... Harry?
- Oi? - Ele perguntou.
- Toma. - Tirei minha aliança e entreguei pra ele. - Por enquanto isso não é mais meu. - Falei. Ele só pegou e colocou no bolso, não falou nem demonstrou nada.

Descemos pelo elevador em silêncio, pegamos um táxi e fomos para a casa dos meninos. Harry insistiu pra pagar o táxi, não conversamos o caminho inteiro. Assim que cheguei na casa dos meninos, vi o Niall, Liam e Louis na sala, conversando. Quando eles me viram entrar, pararam de conversar e ficaram me encarando. Liam veio até mim e me abraçou, os outros ficaram quietos e Harry se juntou a eles.
- Aí, desculpa por ter feito isso. Não devia ter contado para o Zayn, e muito menos ajudado o Harry. - Liam falou.
- Não, tá tudo bem. - Sorri. - Então, cadê o Zayn?
- No quarto dele, ele ficou lá o dia inteiro. - Liam respondeu.
- Ok, vou lá conversar com ele. - Falei.

Subi as escadas e fui até o final do corredor, onde era o quarto do Zayn. A porta estava fechada, então resolvi bater. Nada. Fiquei esperando mais um pouco e bati outra vez, nada de novo.
- Zayn? - Perguntei.

Ouvi o barulho das chaves batendo e rapidamente Zayn abriu a porta. O cabelo dele tava uma bagunça, ele estava de pijamas e com os olhos vermelhos.
- Desculpa, pensei que fosse um dos meninos. - Ele disse, coçando os olhos.

Zayn abriu a porta para eu entrar, e o quarto dele estava uma bagunça. Roupas espalhadas, bolinhas de papel por todos os lados, pacotes de chips, latinhas de refrigerante, etc.
- Bem que o Liam falou que você ficou aqui o dia inteiro... - Falei, olhando toda aquela bagunça.
- Desculpe pela bagunça, eu... Eu nem reparei. - Zayn falou.
- Então, o que precisa conversar comigo? - Perguntei, cruzando os braços.
- Me desculpa. Desculpa se você se sentiu traída por mim, pelo Harry, por todos nós. Eu nunca quis magoar nenhuma de vocês. - Zayn começou.
- Claro Zayn, claro. - Falei irônica.
- Você não acredita em mim? - Zayn perguntou. - Carol, eu perdi a Cacau. E dessa vez é pra sempre. Eu juro, não fiz nada disso. Eu não usei ela pra marketing, isso era o que o nosso empresário queria, mas eu me apaixonei por ela. Me ajuda, eu preciso dela. - Zayn pediu.
- Eu não posso. Zayn, você é... Era meu melhor amigo. Mas o que você fez não foi certo, a Cacau tá sofrendo muito e eu não vou te ajudar a reconquistar ela pra você ir lá e machucar ela de novo. Não é a primeira vez que isso acontece. Eu queria te ajudar, mas você tá errado, não posso ficar do seu lado. Não vou passar a mão na sua cabeça e falar que vai ficar tudo bem, porque não vai. Não desse jeito. Eu não posso te ajudar. - Falei.
- Você acha que ela é a única que tá sofrendo? Olha pra mim, Carol! Eu mudei por ela, eu era o tipo de garoto pegador, que não se importava com nenhuma menina de verdade. E olha pra mim agora, eu amo a Camila. Eu me importo com ela, eu quero ela de volta. Acha mesmo que eu tô mentindo? Você não tem ideia de como eu tô mal por tudo isso. Eu passei a noite inteira acordado, escrevendo. - Ele falou, olhando as bolinhas de papel espalhadas pelo quarto. - Eu amo ela. Eu errei, mas eu amo ela mesmo assim. - Zayn falou.
- É difícil saber no que acreditar. - Eu falei. Zayn não respondeu, só ficou me olhando. Andei até a porta, olhei pra ele de novo e fui embora.

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